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terça-feira, 10 de abril de 2012

O MELHOR DE TI

O homem, por vezes, é irracional,
é ilógico, é egocêntrico:
não importa, ama-o

Se fazes o bem,dirão que o fazes
segundo teus fins egoístas:
não importa, faze o bem.

Se realizas os teus objetivos,
encontrarás quem tente impedir-te:
não impota, realiza-os

O bem que fazes
talvez amanhã seja esquecido:
não importa, faze o bem.

A honestidade e a sinceridade
tornam-te vulnerável:
não importa, sê honesto e sincero

Aquilo que tens contruído
pode ser destruído:
não importa, contrói.

As pessoas que tens ajudado
talvez não te sejam agradecidas:
não importa, ajuda.

Dá ao mundo o melhor de ti,
talvez não sejas reconhecido:
não importa, dá ao mundo o melhor de ti!

TEXTO ENTREGUE NA SEXTA-FEIRA SANTA NA CATEDRAL SÃO DIMAS EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

ESTUDO DA CÉLULA - 11 DE ABRIL DE 2012

Cristo Vive e nós vivemos Nele
Padre Luiz Fernando

Leitura: João 20, 1-9
Salmo: 118 (117)


Introdução: “Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo”. (v.1)

Nessas primeiras páginas do Evangelho do dia da Páscoa, podem-se perceber, tocar, quase respirar os sinais da vitória da morte.

Na terra tudo é silêncio, imobilidade, quietude, enquanto uma mulher sozinha e assustada se movimenta na escuridão da noite. Observemos, porém, o que acontece quando ela se depara com o túmulo vazio: a cena muda, como por encanto. Sacudidos, de repente, por uma explosão de vida, todos os personagens bíblicos estremecem do próprio torpo (sono e tristeza) e começam a se movimentar depressa: “Então foi correndo até o lugar onde estava Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava... Os dois saíram correndo juntos, mas o outro correu mais depressa...” (vv.2-4). Tomando todos de surpresa no dia depois do sábado, a vida explode, com toda a sua força.

O dia amanhece e com ele vem a vitória de Cristo.

1 – A ressurreição do Senhor, a Sua “passagem” da morte para a vida é também a “passagem” dos fiéis, que a cada dia pela força de Cristo Ressuscitado vence as fraquezas do homem velho (o pecado e seus derivados: vícios, tristezas, medos, derrotas...), para a vida nova em Cristo. E esta ressurreição tem por resultado as mais profundas aspirações pelas coisas do céu: “Vocês foram ressuscitados com Cristo, portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus, pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra” (vv.1-2). A necessidade que todos temos de nos ocuparmos das coisas terrenas (bens, trabalho, estudo, carreira profissional...) não deve nos impedir de, como “ressuscitados em Cristo” que somos, termos o nosso coração voltado para as realidades eternas, únicas definitivas.

2 – Devemos vencer a tentação que temos em nos estabelecermos neste mundo como se este fosse a nossa única pátria. Esta é uma situação perigosa! Poderosa advertência é a ressurreição do Senhor: recorda a todos nós cristãos, que somos peregrinos, viajantes a caminho da pátria eterna que é Deus, o nosso céu. Ressuscitou Cristo para levar a todos Sua ressureição e conduzirnos aos céu onde Ele vive eternamente, até tornarnos participantes da sua glória.

3  Também em nossos dias há muito no mundo situações e lugares nos quais a morte domina soberana e o silêncio, celebra a Sua Vitória. O poder, a discriminação, as drogas, as injustiças, o comodismo e o egoísmo parecem, às vezes,esmagar as forças da vida e o ser humano encontra-se inerte diante do triunfo do mal.

Serão porém compatíveis com a fé que temos no Cristo ressuscitado, que também ressucitou com Cristo em nós o desânimo e o conformismo diante dos sinais da vitória da morte? Claro que não! Anunciar Cristo ressuscitado e ser Seu intrumento de vida é nosso dever, se é que estamos vivos com Ele e prontos a obedecê-lo: “Ide e fazêi discípulos” (Mateus 29-19)

PERGUNTAS
1) Você já experimentou a ressurreição de Cristo em sua vida? Está vivendo uma vida nova?
2) O que você e sua célula podem fazer para que a vida de Cristo ressuscitado chegue a todos?

MENSAGEM DA PÁSCOA DO PAPA BENTO XVI

Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!

«Surrexit Christus, spes mea – Ressuscitou Cristo, minha esperança» (Sequência Pascal).

A todos vós chegue a voz jubilosa da Igreja, com as palavras que um antigo hino coloca nos lábios de Maria Madalena, a primeira que encontrou Jesus ressuscitado na manhã de Páscoa. Ela correu ao encontro dos outros discípulos e, emocionada, anunciou-lhes: «Vi o Senhor!» (Jo 20, 18). Hoje também nós, depois de termos atravessado o deserto da Quaresma e os dias dolorosos da Paixão, damos largas ao brado de vitória: «Ressuscitou! Ressuscitou verdadeiramente!»

Todo o cristão revive a experiência de Maria de Magdala. É um encontro que muda a vida: o encontro como um Homem único, que nos faz sentir toda a bondade e a verdade de Deus, que nos liberta do mal, não de modo superficial e passageiro mas liberta-nos radicalmente, cura-nos completamente e restitui-nos a nossa dignidade. Eis o motivo por que Madalena chama Jesus «minha esperança»: porque foi Ele que a fez renascer, que lhe deu um futuro novo, uma vida boa, liberta do mal. «Cristo minha esperança» significa que todo o meu desejo de bem encontra n’Ele uma possibilidade de realização: com Ele, posso esperar que a minha vida se torne boa e seja plena, eterna, porque é o próprio Deus que Se aproximou até ao ponto de entrar na nossa humanidade.

Entretanto Maria de Magdala, tal como os outros discípulos, teve de ver Jesus rejeitado pelos chefes do povo, preso, flagelado, condenado à morte e crucificado. Deve ter sido insuportável ver a Bondade em pessoa sujeita à maldade humana, a Verdade escarnecida pela mentira, a Misericórdia injuriada pela vingança. Com a morte de Jesus, parecia falir a esperança de quantos confiavam n’Ele. Mas esta fé nunca desfalece de todo: sobretudo no coração da Virgem Maria, a mãe de Jesus, a pequena chama continuou acesa e viva mesmo na escuridão da noite. A esperança, neste mundo, não pode deixar de contar com a dureza do mal. Não é apenas o muro da morte a criar-lhe dificuldade, mas também e mais ainda as aguilhoadas da inveja e do orgulho, da mentira e da violência. Jesus passou através desta trama mortal, para nos abrir a passagem para o Reino da vida. Houve um momento em que Jesus aparecia derrotado: as trevas invadiram a terra, o silêncio de Deus era total, a esperança parecia reduzida a uma palavra vã.

Mas eis que, ao alvorecer do dia depois do sábado, encontram vazio o sepulcro. Depois Jesus manifesta-Se a Madalena, às outras mulheres, aos discípulos. A fé renasce mais viva e mais forte do que nunca, e já invencível porque fundada sobre uma experiência decisiva: «Morte e vida combateram, / mas o Príncipe da vida / reina vivo após a morte». Os sinais da ressurreição atestam a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o ódio, da misericórdia sobre a vingança: «Vi o túmulo de Cristo, / redivivo e glorioso; / vi os Anjos que o atestam, / e a mortalha com as vestes».

Amados irmãos e irmãs! Se Jesus ressuscitou, então – e só então – aconteceu algo de verdadeiramente novo, que muda a condição do homem e do mundo. Então Ele, Jesus, é alguém de quem nos podemos absolutamente fiar, confiando não apenas na sua mensagem mas n’Ele mesmo, porque o Ressuscitado não pertence ao passado, mas está presente e vivo hoje. Cristo é esperança e conforto de modo particular para as comunidades cristãs que mais são provadas com discriminações e perseguições por causa da fé. E, através da sua Igreja, está presente como força de esperança em cada situação humana de sofrimento e de injustiça.

Cristo Ressuscitado dê esperança ao Oriente Médio, para que todas as componentes étnicas, culturais e religiosas daquele Região colaborem para o bem comum e o respeito dos direitos humanos. De forma particular cesse, na Síria, o derramamento de sangue e adopte-se, sem demora, o caminho do respeito, do diálogo e da reconciliação, como é vivo desejo também da comunidade internacional. Os numerosos prófugos, originários de lá e necessitados de assistência humanitária, possam encontrar o acolhimento e a solidariedade que mitiguem as suas penosas tribulações. Que a vitória pascal encoraje o povo iraquiano a não poupar esforços para avançar no caminho da estabilidade e do progresso. Na Terra Santa, israelitas e palestinos retomem, com coragem, o processo de paz.

Vitorioso sobre o mal e sobre a morte, o Senhor sustente as comunidades cristãs do Continente Africano, conceda-lhes esperança para enfrentarem as dificuldades e torne-as obreiras de paz e artífices do progresso das sociedades a que pertencem.

Jesus Ressuscitado conforte as populações atribuladas do Corno de África e favoreça a sua reconciliação; ajude a Região dos Grandes Lagos, o Sudão e o Sudão do Sul, concedendo aos respectivos habitantes a força do perdão. Ao Mali, que atravessa um delicado momento político, Cristo Glorioso conceda paz e estabilidade. À Nigéria, que, nestes últimos tempos, foi palco de sangrentos ataques terroristas, a alegria pascal infunda as energias necessárias para retomar a construção duma sociedade pacífica e respeitadora da liberdade religiosa dos seus cidadãos.
Boa Páscoa para todos!

Fonte: www.cancaonova.com.br

terça-feira, 3 de abril de 2012

ORAÇÃO PEDINDO AJUDA (Salmo 70)

Ó Deus, salva-me!
Ajuda-me agora, ó SENHOR Deus.
Que sejam completamente derrotados e humilhados aqueles que me querem matar!
Que fujam, envergonhados, aqueles que se alegram com as minhas aflições!
Que caiam na desgraça e fiquem cheios de confusão aqueles que zombam de mim!
Que fiquem alegres e contentes todos os que te adoram!
E que os que são gratospela tua ajuda digam sempre: "Como Deus é grande!"
Eu sou pobre e necessitado; vem depressa em meu auxílio ó Deus.
Tu és a minha ajuda e o meu libertador; não te demores em me socorrer,ó SENHOR Deus!